Baile no Sporting Clube Lavradiense ( um dos primeiros )
Sonhos de infância realizados. O tempo parecia não passar, e havia tempo para tudo. O relógio parava. Os ensaios, duas vezes por semana, eram repletos de ansiedade e serviam de escape ao dia a dia.
Nesta época, os bailaricos serviam de fonte de inspiração. e conjuntos musicais da altura como o "TALISMÃ" e o seu carismático vocalista Jorge de Matos, o "APOLO", o "APACHE", o "José da Silva ", etc. A maior parte deles já nos deixaram e são lembrados com muita saudade e alguma nostalgia.
Nas actuações em terras do interior, aí o divertimento era dobrado. Geralmente a partida era feita no dia anterior e era quase um ritual. Carregar a aparelhagem para o camião ( Ford Transit de 7 lugares do ti Manel que era reformado da GNR), a viagem longa que durava várias horas, o montar da aparelhagem no palco, o bailarico própriamente dito que durava até às 3 da matina. O desmontar da aparelhagem e a viagem de regresso. Nada disso metia medo. Havia energia para isso e muito mais, como por exemplo ir trabalhar nesse mesmo dia sem qualquer descanso.
Nesta época, os bailaricos serviam de fonte de inspiração. e conjuntos musicais da altura como o "TALISMÃ" e o seu carismático vocalista Jorge de Matos, o "APOLO", o "APACHE", o "José da Silva ", etc. A maior parte deles já nos deixaram e são lembrados com muita saudade e alguma nostalgia.
Estes grupos ( chamados "conjuntos" na altura) , foram espelho para muitos jovens.
A SFALL, o Sporting Lavradiense, os Franceses, os Penicheiros, eram os locais de actuação.
Os bailes com conjuntos musicais ( geralmente entre 4 e 8 elementos), que entretanto perderam o seu espaço, e, nalguns casos, senão na maioria, foram substituidos por apenas um elemento que canta e toca orgão em simultâneo. A justificação dada para este feito é a económica. E, talvez por isso, os bailes, o pedir para dançar ( a menina dança?) parecem morrer.
Nas actuações em terras do interior, aí o divertimento era dobrado. Geralmente a partida era feita no dia anterior e era quase um ritual. Carregar a aparelhagem para o camião ( Ford Transit de 7 lugares do ti Manel que era reformado da GNR), a viagem longa que durava várias horas, o montar da aparelhagem no palco, o bailarico própriamente dito que durava até às 3 da matina. O desmontar da aparelhagem e a viagem de regresso. Nada disso metia medo. Havia energia para isso e muito mais, como por exemplo ir trabalhar nesse mesmo dia sem qualquer descanso.
Conseguir "contrato" para actual na passagem de ano e no carnaval era igualmente um dos grandes objectivos.
Por brincadeira, adicionei a este texto o video abaixo (cassete pirata).
Aguardo a vossa participação com a finalidade de fazer crescer este blogue (Ok, podem chorar no meu ombro).
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